Skip to content

Sony ULT FIELD 7 vs Sonos Move 2: qual é o altifalante portátil premium que vale o investimento?

comparativo

Sony ULT FIELD 7

diferenças

Sonos Move 2

vs

Chega uma hora em que você quer mais do que um som de fundo. Quer sentir a batida vibrando no peito, as vozes soando cristalinas e tudo isso sem precisar montar um sistema de áudio inteiro na sala. E é aí que os altifalantes portáteis premium entram em cena — entregando potência, portabilidade e tecnologia num só pacote. Mas entre o Sony ULT FIELD 7 e o Sonos Move 2, a escolha não é tão óbvia quanto parece.

A proposta dos dois é clara, mas bem diferente. Enquanto um prioriza o impacto sonoro e o clima de festa, o outro foca na integração com a casa, na praticidade e num som mais equilibrado. Ambos custam caro. Ambos prometem muito. Mas será que entregam o mesmo?

A gente testou os dois, comparou cada detalhe técnico e de uso real — e agora você vai ver onde cada um brilha e onde escorrega. Porque quando o assunto é som, o detalhe faz toda a diferença.

Conteúdos

Estilo que conversa com o uso — e com seu espaço

Sony ULT FIELD 7 vs Sonos Move 2 diferenças

A diferença salta aos olhos logo que você coloca os dois lado a lado. O Move 2 tem um design minimalista, compacto e elegante, com curvas suaves e acabamento uniforme. Parece mais um objeto de decoração high-tech do que uma caixa de som. Já o ULT FIELD 7 é exagerado — no bom sentido. Enorme, com detalhes agressivos e presença visual marcante. Ele quer ser notado, e consegue.

O Move 2 pesa cerca de 3 kg, enquanto o FIELD 7 passa fácil dos 6 kg. E isso se traduz na prática: um você leva pela casa com facilidade. O outro… exige braço e intenção. A pegada da Sony é festa, jardim, praia, churrasco. A da Sonos é casa inteligente e som ambiente premium.

Mas não se trata só de tamanho. O ULT FIELD 7 tem certificação IP67, o que significa que ele pode cair na piscina ou pegar tempestade sem crise. Já o Move 2 fica no IP56, ou seja, aguenta respingos e poeira, mas não mergulhos nem areia grossa. Se você tem planos de colocar o som no meio da bagunça, essa diferença conta — e muito.

Potência bruta ou som refinado?

Essa é a pergunta que muda tudo. Porque aqui não tem empate técnico. O Sony ULT FIELD 7 é feito pra fazer barulho. Com a tecnologia X-Balanced Speaker Unit e o sistema ULT POWER SOUND, ele entrega graves intensos, médios encorpados e um volume que preenche áreas abertas com folga. Ele vibra, literalmente. Quer fazer uma festa no quintal ou colocar o bairro inteiro pra dançar? Esse é o seu cara.

O Sonos Move 2 joga em outra liga. Mais contido no volume máximo, mas com muito mais definição nos agudos e médios. O woofer e os dois tweeters entregam um som estéreo mais limpo, com separação clara e equilíbrio em qualquer ambiente. E o melhor: com o recurso Trueplay automático, ele se ajusta sozinho à acústica do espaço. Você não precisa tocar em nada — ele escuta o ambiente e equaliza o som.

Se você é do tipo que valoriza cada detalhe da música, cada instrumento da gravação, o Move 2 é mais fiel. Mas se a sua ideia é causar impacto, fazer o chão tremer e animar geral, o FIELD 7 é imbatível.

Ao ar livre, o Sony grita mais alto

Sony ULT FIELD 7 vs Sonos Move 2 comparação

Não tem como fugir disso. Em ambientes externos, o Sony ULT FIELD 7 engole o Move 2. O volume é absurdamente mais alto, a projeção sonora é mais ampla, e ele foi feito pra isso. Dá pra tocar numa praça, numa festa de aniversário no campo, numa piscina com trinta pessoas — sem parecer que o som está “sumindo”.

O Move 2 segura bem o tranco até certo ponto. Em varandas cobertas, espaços pequenos ou médios ao ar livre, ele continua sendo ótimo. Mas basta o ambiente abrir um pouco mais — ou entrar barulho externo — que ele começa a parecer tímido. O som continua limpo, mas falta pressão sonora.

É como comparar um bom som de estúdio com um sistema de palco. Um emociona no detalhe. O outro conquista na intensidade.

Conectividade: ecossistema ou liberdade?

O Move 2 é claramente mais conectado. Ele tem Wi-Fi, Bluetooth, AirPlay 2, integração com Alexa e Google Assistant, e ainda funciona dentro do ecossistema Sonos, o que permite usar vários aparelhos espalhados pela casa de forma sincronizada. Você pode começar uma música na sala e continuar no terraço — sem toque nenhum.

Ele também funciona como caixa traseira em sistemas Sonos de home theater. E ainda tem suporte a Spotify Connect, Tidal Connect, e pode ser controlado pelo app da marca, que é completíssimo. É praticamente um componente de som inteligente, não só uma caixa Bluetooth.

O ULT FIELD 7 vai por outro caminho. Ele não tem Wi-Fi, nem assistente de voz, nem integração com casa inteligente. Em compensação, tem Bluetooth com suporte ao codec LDAC da Sony, que entrega áudio de alta resolução via sem fio. Ou seja: menos integração, mas mais qualidade sonora no Bluetooth — desde que o seu dispositivo também suporte o codec.

Ele também tem o Party Connect, que permite sincronizar com outras caixas da Sony. Ideal pra quem já tem (ou pretende ter) uma rede de caixas da marca para criar um paredão sonoro.

Extras que ampliam a diversão (ou a produtividade)

Sony ULT FIELD 7 vs Sonos Move 2 diferença

No Move 2, tudo é voltado para conveniência e produtividade. Ele vem com base de carregamento sem fio, tem porta USB-C para carregar outros dispositivos (sim, dá pra usar como power bank) e permite comandos por voz. E mais: a autonomia de até 24 horas é real, mesmo com uso intenso.

O FIELD 7 aposta em outro tipo de “extra”. Tem entrada pra microfone e guitarra, iluminação LED que pisca no ritmo da música, modos de som específicos para festas, e autonomia de até 30 horas, dependendo do uso. Ele é feito pra ser palco — não pra trabalhar. Aqui, você faz um karaokê, improvisa um show ou vira DJ do rolê. Literalmente.

Enquanto o Move 2 é uma central de controle musical, o FIELD 7 é o show em si.

Portabilidade: dá pra levar?

Essa parte é onde o Sony mais sofre. São mais de 6 kg num corpo grande, com alça apenas funcional. Levar ele por aí exige força ou, no mínimo, intenção. Não é aquele modelo que você pega com uma mão e leva pro outro cômodo.

O Move 2 é mais leve, mais compacto e tem uma base de carregamento fixa que facilita o uso no dia a dia. Dá pra levar da sala pro quarto, do quarto pro banheiro, e sair de casa com ele sem parecer que está carregando um trambolho.

Se portabilidade real for prioridade, o Move 2 ganha fácil.

Integração doméstica: um deles é parte da casa

Sony ULT FIELD 7 vs Sonos Move 2 comparativo

É aqui que o Move 2 realmente vira outro produto. Ele não é só uma caixa de som portátil — é parte de um sistema de áudio completo. Pode se juntar a outros produtos Sonos, virar parte do home theater, da música ambiente, do controle por voz da casa.

É perfeito pra quem quer que o som esteja sempre presente, sem complicações.

O FIELD 7 não foi feito pra isso. Ele é uma peça solta, que funciona sozinha ou com outras da mesma linha — mas sempre de forma pontual. Se você quer uma caixa para fazer parte do dia a dia da casa conectada, ele vai parecer um corpo estranho.

Conclusão: cada um brilha em um palco diferente

Se você quer um altifalante potente, com efeitos visuais, funções de festa, graves pesados, entradas para instrumentos e bateria quase infinita, o Sony ULT FIELD 7 é imbatível. É o som da galera, do evento, da bagunça bem feita. Mas… ele é grande, pesado e limitado em conectividade.

Agora, se você procura um altifalante para usar todos os dias, que entregue som refinado, ajuste automático de ambiente, integração com casa inteligente, base de carregamento prática e uma experiência sonora versátil, o Sonos Move 2 não tem concorrente direto.

O ULT FIELD 7 é o palco. O Move 2 é a sala de estar. Um te convida pra dançar. O outro, pra sentar e ouvir cada detalhe. No fim, a melhor escolha depende de onde — e como — você quer ouvir sua música.