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Galaxy A56 vs Redmi Note 14: intermediários com ambições diferentes

comparativo

Galaxy A56

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Redmi Note 14

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Você já percebeu como os intermediários de hoje estão mais ambiciosos do que nunca? Parece até que eles esqueceram que não são topos de linha. É o caso do Samsung Galaxy A56 5G e do Redmi Note 14 5G, que chegam em 2025 prometendo entregar desempenho, câmera, tela e bateria de forma quase impecável. Mas é só colocar os dois lado a lado que a coisa muda de figura. Porque, apesar das semelhanças no papel, a sensação que fica é de que eles têm intenções bem diferentes.

De um lado, a Samsung tenta manter a tradição de oferecer um pacote equilibrado, com aquela carinha de “isso aqui vai durar uns bons anos”. Do outro, a Xiaomi aposta em números chamativos e recursos que piscam aos olhos de quem quer o máximo pelo menor preço. E é nesse cabo de guerra entre consistência e ousadia que a gente mergulhou. Vamos te mostrar agora, ponto por ponto, quem entrega mais — e quem só parece que entrega.

Conteúdos

Acabamento e materiais: sensação na mão que diz muito

Samsung Galaxy A56 vs Redmi Note 14 diferenças

Hoje em dia, a gente já espera um certo padrão visual nos intermediários. Os dois apostam em telas de 6,7 polegadas, com proporção moderna e bordas finas, resultando em aproveitamento frontal acima dos 87%. Só que, quando você segura os dois, a diferença aparece rápido.

O Galaxy A56 tem traseira em vidro e moldura de alumínio, o que passa uma sensação imediata de produto mais premium. Já o Redmi Note 14 vem com corpo em plástico — não que isso seja um problema por si só, mas a diferença de toque é notável. Plástico fosco contra vidro liso… não tem como competir.

Outra diferença importante está na proteção: o Galaxy A56 tem certificação IP67, que garante resistência à água e poeira com um pouco mais de tranquilidade. Já o Redmi se contenta com IP64, o que significa menor proteção em caso de acidentes.

Nas dimensões, quase empate. O A56 é mais fino, com 7,4 mm, enquanto o Note 14 chega a 8 mm. O visual do Galaxy também tende ao minimalismo elegante, enquanto o Redmi carrega uma proposta mais funcional, com linhas mais simples. Um agrada pela sofisticação; o outro pela praticidade.

Tela AMOLED com brilho de sobra dos dois lados

Se tem uma coisa que ninguém vai poder reclamar nesses dois modelos é da tela. Ambos trazem painéis AMOLED de 6,7 polegadas, com taxa de atualização de 120 Hz, o que garante fluidez tanto em jogos quanto na rolagem diária entre apps.

A diferença começa nos detalhes técnicos: o Galaxy usa um painel Super AMOLED com resolução de 2340 x 1080 pixels, enquanto o Redmi oferece 2400 x 1080 em proporção 20:9. Coisa mínima, quase imperceptível a olho nu.

Agora, se você costuma usar o celular na rua ou sob sol forte, vai sentir a vantagem do Redmi: são 2.100 nits de brilho máximo, contra 1.900 do Galaxy. É aquele tipo de diferença que faz sentido na prática, especialmente se você usa muito o celular para navegação ou leitura ao ar livre.

Na proteção, ponto para a Samsung: o Galaxy A56 traz Gorilla Glass Victus+, enquanto o Redmi Note 14 usa o Gorilla Glass 5. Ambos resistem bem, mas o modelo da Samsung segura impactos mais pesados.

No fim, os dois entregam uma experiência visual de alto nível. Mas se você quiser um pouco mais de brilho, o Note 14 leva. Se a prioridade for resistência e durabilidade, o Galaxy responde melhor.

Potência interna: quem leva a melhor no dia a dia?

Samsung Galaxy A56 vs Redmi Note 14 comparação

Vamos falar de desempenho real. Não números de benchmark — uso real. O Galaxy A56 vem com o Exynos 1580 de 6 nm, com uma configuração de núcleos mais potente: 1x 2,9 GHz + 3x 2,6 GHz + 4x 1,9 GHz. Já o Redmi Note 14 usa o MediaTek Dimensity 7025 Ultra, também de 6 nm, mas com 2 núcleos Cortex-A78 de 2,5 GHz e 6 núcleos Cortex-A55 de 2,0 GHz.

Essa sopa de letras e números se traduz em uma coisa só: o Galaxy é mais ágil em tarefas exigentes e segura melhor o multitarefa. Parte disso também vem da RAM — são 8 GB no Galaxy, contra 6 GB no Redmi.

No armazenamento, os dois têm 128 GB, mas o tipo de memória usada faz diferença: UFS 3.1 no Galaxy contra UFS 2.2 no Note 14. Em velocidade de leitura e gravação, a vantagem da Samsung é visível, especialmente ao abrir aplicativos mais pesados ou gravar vídeos em alta resolução.

E tem um detalhe que pode parecer pequeno, mas muda tudo pra muita gente: o Galaxy A56 permite expansão por microSD, enquanto o Redmi não. Isso dá liberdade para quem vive tirando fotos ou gravando vídeos e não quer depender só da nuvem.

Câmeras: megapixels não contam tudo

Samsung Galaxy A56 vs Redmi Note 14 diferença

Na hora de tirar a foto, a gente sabe que número alto não é sinônimo de imagem boa. O Redmi Note 14 tenta impressionar com seu sensor principal de 108 MP e abertura f/1.7, mas o Galaxy A56 vem com 50 MP e estabilização óptica (OIS) — um recurso que faz diferença real na nitidez das fotos.

Apesar da vantagem numérica, o sensor da Samsung é fisicamente maior, com pixels de 1,0 µm, contra 0,7 µm no Redmi. Isso permite captar mais luz, o que melhora o desempenho em fotos noturnas ou ambientes internos.

Nas lentes secundárias, o Galaxy também mostra mais carinho: ultra-wide de 12 MP e macro de 5 MP, contra 8 MP e 2 MP no Redmi. A diferença na ultra-wide é especialmente perceptível quando você tenta capturar paisagens ou grupos grandes.

Nas selfies, o jogo vira: o Redmi Note 14 tem uma câmera frontal de 20 MP contra os 12 MP do Galaxy. A nitidez em fotos com a câmera frontal é superior no Note 14, o que pode pesar para quem usa muito redes sociais.

Mas em gravação de vídeo, a Samsung recupera o terreno: o Galaxy grava em 4K a 30 fps nas câmeras traseira e frontal, enquanto o Redmi se limita a 1080p. Isso muda totalmente a qualidade para quem grava vlogs ou vídeos no dia a dia.

Bateria: duram muito, carregam rápido

Autonomia aqui não é problema. São 5.000 mAh no Galaxy A56 e 5.110 mAh no Redmi Note 14, ambos com carregamento rápido de 45W via cabo USB-C. Eles prometem recargas completas em menos de uma hora — e, honestamente, cumprem.

Nos testes, o Redmi até se saiu um pouco melhor, com mais de 12h de navegação, 10h de vídeo e mais de 8h de jogos. O Galaxy A56 ainda não teve seus números completos divulgados, mas, pelo perfil do processador e capacidade, espera-se algo muito próximo.

A diferença real aqui é quase nula. Se a sua rotina exige bateria que aguente o dia inteiro, qualquer um dos dois vai segurar a onda sem crise.

Conectividade e extras: onde os detalhes começam a pesar

Samsung Galaxy A56 vs Redmi Note 14 comparativo

Se você olhar com atenção, é nos detalhes que o Galaxy A56 começa a abrir vantagem. Ele vem com Wi-Fi 6, garantindo velocidades maiores e mais estabilidade em redes modernas. O Redmi ainda está no Wi-Fi 5.

O Galaxy também traz suporte a eSIM, ideal para quem viaja bastante ou quer usar dois números sem depender de dois chips físicos. O Note 14 não oferece essa opção.

Ambos contam com NFC, Bluetooth 5.3, som estéreo com Dolby Atmos e microfones com cancelamento de ruído. Mas só o Redmi mantém a entrada para fone de ouvido de 3,5 mm — ponto pra quem ainda curte acessórios com fio.

No sistema, mais um ponto pro Galaxy: ele já sai de fábrica com Android 15, enquanto o Redmi vem com Android 14. Isso afeta diretamente o tempo de suporte e atualizações que cada um vai receber.

E, claro, a certificação IP67 do Galaxy oferece proteção superior contra água e poeira. Para quem vive derrubando o celular na pia ou usa o aparelho em ambientes mais úmidos, isso pode ser decisivo.

Conclusão: o Galaxy vence — e nem foi tão apertado assim

Antes de testar os dois, a gente imaginava uma disputa bem mais acirrada. Mas conforme os dias foram passando e os detalhes aparecendo, ficou claro que o Galaxy A56 entrega um conjunto mais redondo, consistente e confiável.

A combinação de RAM maior, armazenamento mais rápido, câmera mais equilibrada, sistema mais atual e mais recursos extras faz com que o modelo da Samsung se destaque com naturalidade. Ele não tenta impressionar com números exagerados, mas oferece mais onde realmente importa no uso diário.

O Redmi Note 14, claro, tem seus pontos fortes. A tela mais brilhante, a câmera frontal melhor e a entrada P2 são boas apostas para um público que valoriza esses detalhes. Mas no todo, ele parece mais um esforço para parecer poderoso do que um projeto sólido de longa duração.

O Galaxy A56 não grita, não pisca, mas entrega. E isso, no final das contas, é o que a gente mais quer de um intermediário bom: confiar sem pensar. Porque ninguém quer ficar fazendo gambiarra ou sentindo que está sempre a um passo de precisar trocar de aparelho. E com o A56, isso não passa pela cabeça.