Ficar mais tempo escovando os dentes não soa exatamente como a parte mais emocionante da rotina. Mas basta experimentar uma escova elétrica para perceber como isso muda. A gente sente logo de cara: a limpeza é outra, o ritual fica mais leve e até o barulhinho do motor vira parte da experiência. E quando estamos começando nesse universo, surgem aquelas dúvidas inevitáveis — qual modelo escolher, será que precisa mesmo de tantas funções, qual deles entrega mais pelo preço?
No meio da avalanche de escovas da Oral-B, três modelos surgem como opções “básicas”, sem parecerem simples demais: o Oral-B Pro 1, o Pro 2 e o Pro 3. À primeira vista, parecem variações do mesmo tema. Mas olha, é só fuçar um pouco que as diferenças começam a gritar. E a gente, que já testou cada uma no dia a dia, pode afirmar: elas não são clones.
Então vamos direto ao ponto. Se você quer entender o que realmente muda entre esses três modelos e qual deles pode fazer mais sentido para a sua rotina (ou bolso), chegou no lugar certo.
Autonomia: qual escova segura mais tempo longe da tomada?
Ninguém merece descobrir que a escova está sem bateria justo na correria da manhã. E sim, isso acontece. Por isso, autonomia é um critério que precisa entrar na conversa desde o início.
Começando pelo mais básico: o Oral-B Pro 1 entrega até 10 dias de uso com uma carga completa. Pode parecer suficiente, mas comparado com os outros dois, fica devendo. O Pro 2 e o Pro 3 vão bem além: aguentam mais de duas semanas tranquilamente, mesmo com duas escovações por dia. É aquele tipo de autonomia que te permite viajar sem nem lembrar do carregador.
O carregamento, em todos os casos, é feito pela mesma base sem fio — é só encaixar na tomada e apoiar a escova em cima. Nada de cabos soltos nem segredos tecnológicos. É prático até para quem nunca viu uma escova elétrica de perto.
Modos de escovagem: o que muda de um botão para o outro?
Aqui a diferença começa a ficar clara de verdade. Porque, embora todos limpem bem, a experiência muda muito conforme os modos disponíveis.
O Pro 1 é o mais simples da trinca: apenas um único modo de escovagem, sem mistério. Você aperta o botão e escova. Não tem personalização, não tem firula, mas cumpre a função básica com competência.
O Pro 2 já dá um passo além. Além do modo padrão, ele traz um segundo modo voltado para o cuidado das gengivas. Esse é o tipo de função que você não dá muita bola até o dia em que sente um incômodo, uma sensibilidade… e percebe o quanto faz diferença escovar com mais delicadeza.
Agora, o Pro 3 entra com tudo. São três modos: o de limpeza diária, o de cuidado com as gengivas e o modo branqueador, com uma rotação mais intensa que ajuda na remoção de manchas. É claro que não substitui um clareamento, mas olha, dá uma ajuda visível no visual dos dentes.
Se você busca algo que vá além do básico e que permita ajustar a escovagem ao que seus dentes estão pedindo no dia, o Pro 3 é o único que entrega isso entre os três.
Sensores de pressão: escovar com força não é vantagem
A mania de esfregar com força é mais comum do que parece. E o pior: faz mal. Pode desgastar o esmalte e machucar a gengiva. Por isso, todas as três escovas contam com sensores que detectam quando a pressão está exagerada e reduzem a velocidade automaticamente. Um aviso sutil, mas importante.
Só que o Pro 3 traz um alerta visual que muda o jogo. Ele conta com um anel luminoso que acende em vermelho quando você força demais — e esse alerta é visível em 360º. É como uma sirene silenciosa avisando: “pega leve aí”.
Nos modelos Pro 1 e Pro 2, esse feedback visual simplesmente não existe. O aviso é só na redução de potência, que pode passar despercebida se você estiver distraído.
Para quem já tem o hábito de forçar, ou para crianças, ou para quem acabou de colocar aparelho… esse tipo de sensor visual é ouro. Ele te treina, sem você perceber, a escovar melhor.
Temporizador e troca de quadrante: pra não esquecer nenhum cantinho
Escovar por dois minutos parece pouco, até você perceber que sempre termina em um. Ou menos. É por isso que as três escovas contam com um temporizador embutido — a cada 30 segundos, uma pausa rápida avisa que é hora de trocar de quadrante. E depois de dois minutos, outra vibração sinaliza que a tarefa está cumprida.
É um recurso simples, mas que muda completamente a escovagem. Mesmo nos dias mais corridos ou quando a gente escova meio no automático, o temporizador ajuda a manter o foco e equilibrar o tempo em cada parte da boca.
Essa função está presente nos três modelos, sem diferenças práticas entre eles. Mas aqui vale observar: ela é mais eficiente quando combinada com os outros recursos, como os modos extras e os sensores visuais. Ou seja, no Pro 3, o temporizador acaba sendo melhor aproveitado, mesmo sendo tecnicamente o mesmo.
Visual e cores: sim, isso também conta
Não dá pra fingir que aparência não importa. Porque importa, sim. A escova fica exposta, faz parte da bancada do banheiro, e se ela tiver uma cor que você ama — ou odeia — isso influencia, nem que seja só um pouquinho.
Nesse ponto, o Pro 3 e o Pro 1 levam vantagem. Estão disponíveis em quatro cores: branco, preto, azul e rosa claro. Já o Pro 2 oferece só duas opções mais neutras: branco e turquesa.
Se você quer uma escova que combine com o banheiro, ou se está pensando em dar de presente, essa variedade faz diferença. E mais: ajuda a evitar confusão se mais de uma pessoa na casa usa modelos parecidos.
Pegada e sensação na mão: são todos confortáveis?
A construção dos três modelos é bastante parecida. Todos têm cabo com revestimento emborrachado, que garante uma pegada firme, mesmo com as mãos molhadas. E o peso é ideal — leve o suficiente pra não cansar o braço, mas com a sensação de que você está segurando algo de verdade, e não um brinquedo.
O botão de ativação é o mesmo nos três: bem posicionado, com clique macio. Nada de apertar com força nem de ficar se perguntando se ligou ou não. O funcionamento é intuitivo até demais.
No som, também não tem muito mistério. As três escovas emitem aquele barulhinho típico, mas sem exagero. Não chega a incomodar, nem atrapalha quem divide o banheiro. O tom é mais grave e constante, sem picos agudos.
Outro ponto importante é a compatibilidade com os cabeçais. Todos os três modelos aceitam uma grande variedade de escovas da linha Oral-B, incluindo aquelas voltadas para ortodontia, limpeza profunda ou cuidados gengivais. Isso amplia as possibilidades de personalização sem forçar um upgrade de modelo.
Para quem está começando: qual escova é a mais fácil de usar?
Se você nunca usou escova elétrica e está procurando um modelo para começar sem complicação, a verdade é que qualquer um dos três vai servir. Mas com nuances.
O Pro 1 é o mais direto: só tem um modo, não tem distrações e você simplesmente aperta e escova. É o tipo de escova que você pode dar até para alguém mais velho, que não quer ficar lidando com configurações.
O Pro 2 já oferece um pouco mais de sofisticação, mas continua intuitivo. O botão serve para alternar entre os dois modos, e como ele vibra para indicar a troca, fica fácil entender qual está ativado.
O Pro 3, embora seja o mais completo, não complica. Os três modos são fáceis de alternar, e o feedback visual do sensor de pressão ajuda demais para quem ainda está aprendendo o jeito certo de usar.
Ou seja, os três são amigáveis com iniciantes, mas o Pro 3 entrega uma experiência que vai além desde o começo — sem deixar ninguém perdido.
Conclusão: o que o Pro 3 tem que os outros não têm?
Depois de testar todos os três modelos lado a lado, ficou difícil ignorar o quanto o Oral-B Pro 3 oferece mais por uma diferença que, muitas vezes, não pesa tanto no bolso. O que surpreendeu foi perceber como os detalhes se somam: os três modos de escovagem, o sensor de pressão com alerta visual, a autonomia generosa, as opções de cor.
A gente esperava mais semelhança entre eles, mas o que vimos foi um salto real de experiência ao passar do Pro 1 para o Pro 3. Enquanto o Pro 1 parece uma versão de entrada pura e simples, o Pro 3 já entrega recursos que lembram modelos mais avançados, mas com a mesma simplicidade de uso.
O Pro 2, no fim das contas, ficou meio no limbo. Não é básico como o Pro 1, mas também não empolga como o Pro 3. É aquele modelo que a gente acaba esquecendo depois de testar os outros dois.
Se é pra começar nesse universo de escovas elétricas já com um pé no futuro — sem complicar, mas sem abrir mão de funções que realmente fazem diferença — o Pro 3 acaba sendo o que mais entrega. Ele ensina a escovar melhor, se adapta a diferentes necessidades e ainda tem um visual mais interessante. E quando a gente percebe que a escova está ajudando a melhorar o cuidado com os dentes sem esforço, fica claro: isso sim vale o investimento.
E pronto. Era isso que a gente queria saber.