Skip to content

Marshall Acton III vs Acton II: qual é o compacto ideal para quem leva som e estilo a sério?

comparativo

Marshall Acton III

diferenças

Marshall Acton II

vs

A gente sabe como é: você entra numa sala, vê aquele retângulo com cara de amplificador dos anos 60 e já reconhece o charme à distância. É Marshall. Agora, escolher entre dois modelos com cara quase idêntica — o Acton II e o Acton III — é uma missão que parece simples, mas logo se mostra cheia de nuances. Porque sim, por trás do mesmo vinil texturizado e dos botões dourados, tem mais do que só estética envolvida.

Os dois altifalantes são compactos, lindos e entregam uma experiência sonora que não decepciona. Mas o Acton III veio com algumas melhorias pontuais — e, mesmo discretas, elas acabam impactando mais do que a ficha técnica dá a entender. Se você está na dúvida entre os dois, vem com a gente que vamos destrinchar cada canto desses modelos pra descobrir onde, afinal, o novo realmente supera o anterior — e se vale pagar mais por ele.

Conteúdos

Visual clássico, mas com pequenas afinações no estilo

Marshall Acton III vs II diferenças

Se você colocar os dois lado a lado, vai precisar de um olhar mais atento pra notar as diferenças. O design é 95% igual: aquele corpo retangular com acabamento em vinil, grade de tecido trançado e o logo Marshall bem no meio da frente. Tudo grita retrô, mas com uma pegada moderna que já virou assinatura da marca.

O Acton III fez uma limpeza visual sutil. A faixa dourada na base frontal está mais fina, deixando o conjunto mais elegante, menos carregado. E se no Acton II o branco era branco mesmo, no Acton III ele virou creme — um detalhe que muda muito mais do que parece dependendo da decoração do ambiente.

Dimensões? Quase idênticas: cerca de 26 cm de largura, 15 cm de profundidade e 16 cm de altura. Peso também empatado: 2,85 kg. Ambos ocupam pouco espaço, mas chamam atenção. A diferença real está no refinamento — o Acton III parece ter passado por uma consultoria de design que deixou tudo mais bem resolvido.

Um botão extra que faz diferença no uso real

Quem já usou o Acton II sabe: os controles físicos são um charme à parte. Três botões giratórios — volume, graves e agudos — mais um interruptor retrô de liga/desliga e dois botões para fonte e play/pause. Pura nostalgia com função real.

O Acton III manteve essa base, mas acrescentou um botão a mais: agora dá pra pular e retroceder faixas diretamente no aparelho. Parece pequeno? Só até você se ver no meio da cozinha com as mãos molhadas e sem o celular por perto. Esse toque de usabilidade deixa o controle mais fluido, mais autônomo.

Graves mais profundos e palco sonoro mais amplo

Aqui é onde as coisas começam a se justificar tecnicamente. Ambos os modelos usam exatamente o mesmo conjunto de amplificadores: um de 30 W para o woofer e dois de 15 W para os tweeters. Ou seja, a força bruta é a mesma. Mas nem tudo se resume à potência.

O Acton III entrega um alcance de frequência mais amplo, indo de 45 Hz a 20 kHz, enquanto o Acton II começa nos 50 Hz. Pode parecer pouco — só 5 Hz a mais nas frequências graves — mas isso é suficiente para que certos baixos soem mais presentes, mais cheios. Em músicas com batidas marcantes ou baixos profundos, a diferença aparece.

Além disso, os tweeters do Acton III foram reposicionados, com uma leve inclinação. Isso faz o som se espalhar de forma mais aberta no ambiente, criando uma sensação de profundidade e preenchimento maior. O palco sonoro não é só frontal, ele abraça mais o espaço.

Mesmo com a mesma estrutura interna, o resultado sonoro do Acton III é mais redondo, mais amplo. Ele não grita mais alto, mas fala com mais clareza e presença.

Bluetooth mais moderno e pronto pro futuro

Marshall Acton III vs II comparação

Conectividade é um daqueles pontos que parecem sempre iguais — até deixar de funcionar bem. E aqui, o Acton III dá um salto sutil, mas importante, com o Bluetooth 5.2, enquanto o Acton II ainda usa o 5.0.

O que isso muda? Conexões mais rápidas, estáveis e com menor latência. E mais: o Acton III já suporta o Bluetooth LE Audio, o que o deixa preparado para um futuro próximo onde esse padrão deve se popularizar com novos codecs e menor consumo de energia.

Outro detalhe que pesa é a capacidade de atualização por OTA (Over The Air). O Acton III recebe atualizações direto pelo app, sem precisar de cabo ou conexão com PC. Isso garante que ele possa ser melhorado com o tempo, tanto em desempenho quanto em estabilidade.

Ambos os modelos têm entrada P2 de 3,5 mm, e o alcance Bluetooth de até 10 metros permanece inalterado. Mas o Acton III é mais esperto na hora de manter a conexão firme.

Controle do som no jeito Marshall: manual, digital e completo

Essa é uma das coisas que a Marshall acerta em cheio: ela te dá controle real do som tanto nos botões físicos quanto no aplicativo.

Tanto o Acton II quanto o Acton III permitem ajustar graves e agudos direto no painel superior. E se você preferir mexer pelo app, o Marshall Bluetooth (disponível para Android e iOS) permite customizar a equalização, alternar entre dispositivos pareados, atualizar firmware e controlar o que está tocando.

Essa combinação — controle analógico + controle digital — é rara hoje em dia. E agrada muito quem não gosta de depender exclusivamente do celular pra mudar uma frequência ou pausar a música.

Pareamento com múltiplos dispositivos: fluidez garantida

Ambos os modelos oferecem multi-host, o que significa que você pode deixar dois dispositivos conectados ao mesmo tempo — digamos, um notebook e um celular — e alternar entre eles sem ter que desemparelhar nada.

A diferença é que o Acton III, com Bluetooth 5.2, faz isso com mais velocidade e estabilidade. A transição de áudio entre os dispositivos é mais suave, com menos risco de falhas ou ruídos.

Essa é daquelas coisas que só se nota no uso contínuo. Se você vive trocando de fonte — do Spotify no celular pro YouTube no computador — o Acton III responde melhor.

Nada de Wi-Fi, microfone ou resistência à água

Aqui não tem segredo. Nenhum dos dois modelos foi feito pra ser smart speaker. Eles não têm suporte à Alexa, Google Assistant, nem microfone embutido. A proposta é focada: tocar música com qualidade, e só.

Também não são à prova d’água. Nada de levar pra varanda descoberta na chuva ou colocar no banheiro esperando que aguente vapor. São caixas pra ambientes controlados — sala, quarto, escritório. E cumprem esse papel com louvor.

Potência sonora: volume alto, sem perder a compostura

Marshall Acton III vs II diferença

A potência total é praticamente a mesma, mas com um pequeno twist. O Acton II atinge até 98 dB, enquanto o Acton III para nos 95 dB. Parece uma perda, mas não é.

Na prática, o Acton III entrega mais corpo e clareza, mesmo com 3 dB a menos. O palco sonoro mais amplo e os graves ligeiramente mais definidos compensam fácil essa diferença mínima de volume máximo.

E o melhor: mesmo em volumes altos, os dois mantêm baixa distorção. O som não racha, não estoura, não perde definição. Pode aumentar sem medo.

No dia a dia: dois altifalantes versáteis e cheios de personalidade

Esses são produtos que não tentam ser tudo ao mesmo tempo — e é por isso que funcionam tão bem. Servem perfeitamente para ouvir música no quarto, preencher uma sala média, acompanhar o trabalho no escritório ou até funcionar como sistema de som para o computador.

A entrada auxiliar amplia as possibilidades, permitindo ligar qualquer fonte com fio. E o tamanho compacto permite levá-los de um cômodo a outro com facilidade — mesmo que não tenham bateria.

A estética retrô se encaixa em qualquer tipo de decoração — da mais minimalista à mais carregada de personalidade.

E aí: qual dos dois vale mais a pena?

Se a pergunta for: o Acton III é uma revolução? A resposta é não. Mas ele é, sim, uma evolução muito bem feita. Em quase todos os aspectos — som, conectividade, usabilidade — ele dá um passo à frente.

Você leva graves mais profundos, dispersão sonora mais ampla, Bluetooth mais moderno, atualizações automáticas, e um botão extra que facilita a vida. Nada disso muda a essência do que a Marshall entrega. Mas refina. E esse refinamento faz diferença.

O Acton II ainda é um ótimo altifalante. Se você encontrá-lo com bom desconto, pode valer a pena. Mas o Acton III é, com sobras, o modelo mais completo e preparado para o futuro.

Se som encorpado, visual clássico e conexão estável são importantes pra você — e se a ideia é investir num modelo durável, bonito e funcional — pode ir sem medo no Acton III. Ele é o tipo de upgrade que não grita, mas que você sente desde a primeira música.