Quem nunca passou por isso? A gente prepara tudo pro churrasco — carne temperada, carvão aceso, cerveja no ponto — e na hora do som… vem a dúvida cruel. Levar a leve e estilosa JBL Xtreme 4 ou apostar na brutalidade sonora da JBL Boombox 3? Parece simples, mas quando você começa a pensar em bateria, potência, praticidade e qualidade sonora, a escolha vira um verdadeiro quebra-cabeça.
Nós já usamos as duas em contextos diferentes — desde festas pequenas em apartamento até encontros maiores no quintal — e podemos dizer que essa disputa não tem uma resposta óbvia. A JBL Xtreme 4 impressiona pela portabilidade, autonomia e funções mais modernas, enquanto a JBL Boombox 3 é quase um canhão de som portátil, com graves que literalmente fazem a grelha vibrar.
Se você está entre os dois modelos e ainda não sabe qual vale mais o investimento, relaxa. A gente vai comparar os pontos mais importantes, sem blá-blá-blá. Porque ninguém quer ver a festa acabar por falta de som, certo?
Autonomia: resistência não é pra qualquer uma

Não tem nada mais frustrante do que ver a caixa de som desligar bem no meio da música mais animada. A galera no embalo, e de repente… silêncio.
A JBL Xtreme 4 se sai bem melhor nesse quesito. Mesmo tocando em volumes altos — coisa de 90% — ela aguenta entre 9 e 10 horas de som contínuo, o que é bastante respeitável. A promessa da marca é de até 24 horas, mas sabemos que isso é com volume moderado e uso mais leve. Ainda assim, 10 horas reais de festa já é um baita desempenho.
Com a Boombox 3, o papo é outro. A expectativa também é de 24 horas, mas na vida real… com o volume acima dos 70%, a autonomia cai drasticamente, ficando entre 4 e 5 horas. Pode parecer suficiente, mas dependendo do ritmo da festa, você vai precisar de uma tomada por perto antes do pôr do sol.
Então, se você é do tipo que curte longas sessões de música sem se preocupar em recarregar, a Xtreme 4 é claramente mais confiável nesse ponto.
Potência sonora: quem comanda o som, comanda o rolê
A gente adora sentir o som. Não só ouvir, mas sentir mesmo, com o corpo. E aí, potência faz toda a diferença.
A JBL Xtreme 4 entrega 70 W RMS quando está na bateria, e pode chegar a 100 W RMS se conectada à energia elétrica. É um som forte, limpo, com boa definição. Perfeita pra ambientes fechados ou encontros com poucas pessoas ao ar livre. O problema é que, em volumes mais altos, ela começa a perder aquela presença mais encorpada — os graves ficam mais tímidos e o som começa a “afinar”.
Agora, a Boombox 3… é outro nível. São 136 W RMS na bateria e até 180 W RMS na tomada, com uma estrutura interna de três vias que separa bem graves, médios e agudos. Isso resulta num som absurdamente completo, com graves potentes que vibram o chão e médios que continuam nítidos mesmo com o volume lá em cima.
Se a sua ideia é transformar o ambiente num mini festival, sem dúvidas, a Boombox 3 é quem manda nessa história.
Qualidade de som: impacto ou precisão?

Nem tudo é sobre potência. Muitas vezes, o que a gente quer é um som limpo, bem definido, sem aquela bagunça de frequências emboladas.
A JBL Xtreme 4 consegue surpreender bastante nesse quesito, mesmo sendo menor. Ela tem um equilíbrio muito interessante até volumes médios — os agudos são claros e os médios bem posicionados, criando uma sensação estéreo convincente pra uma caixa desse porte.
Mas quando a gente começa a forçar o volume, as limitações aparecem. O som perde um pouco de corpo, os graves recuam e a definição cai, principalmente em músicas mais densas.
Já com a Boombox 3, é outro patamar. A separação de frequências é muito mais refinada, graças ao sistema de três vias. Mesmo com o volume no máximo, não há distorção perceptível, e o som continua limpo, cheio e com aquele impacto envolvente.
Se você gosta de ouvir todos os detalhes da música, cada batida, cada instrumento, a Boombox 3 entrega uma experiência mais rica.
Portabilidade: dá pra levar sem sofrer?

Vamos falar sério: ninguém quer carregar um trambolho por aí.
A JBL Xtreme 4 é muito mais amigável nesse sentido. Leve, relativamente compacta, com alça de ombro e fácil de encaixar na mochila ou no banco do carro. Dá pra levar pra trilha, pra praia, pro rolê sem nem pensar duas vezes.
Agora, a Boombox 3… é praticamente um haltere com som. Ela tem uma alça fixa e um formato que exige um bom espaço. É pesada, grande e desconfortável pra carregar por longos trechos. Pra sair com ela, você precisa planejar. Não é a caixa pra jogar no ombro e sair andando pela cidade.
Se portabilidade for prioridade — e se você costuma andar com sua caixa de um lado pro outro — a Xtreme 4 é claramente mais prática.
Recursos e modernidades: quem entrega mais?
Mesmo sendo a menor, a JBL Xtreme 4 vem com alguns recursos que fazem diferença no uso real. Um dos mais interessantes é a equalização de cinco bandas no aplicativo — isso permite que você ajuste o som do seu jeito, com bem mais liberdade do que o padrão.
Outro ponto forte é a bateria removível. Sim, ela pode ser trocada com facilidade, algo raro nesse tipo de produto. Isso prolonga a vida útil da caixa e facilita muito caso a bateria perca desempenho com o tempo.
A Boombox 3, por outro lado, é mais “clássica”. A equalização tem só três bandas, com menos espaço pra ajustes finos. E a bateria, claro, é fixa. O foco dela é mais em entregar um som forte e direto, sem firulas.
Se você curte personalizar a experiência, mexer nos detalhes e ter controle sobre cada aspecto do som, a Xtreme 4 é mais interessante nesse ponto.
Conectividade: o básico bem feito

As duas caixas usam Bluetooth 5.3, o que garante uma conexão estável, rápida e com baixa latência. Ambas também suportam o modo PartyBoost da JBL, que permite parear múltiplas caixas da marca para tocar juntas.
Nenhuma delas tem Wi-Fi, entrada para microfone ou suporte a assistentes de voz — e honestamente, isso não faz falta no contexto em que geralmente usamos essas caixas.
A Xtreme 4 traz uma porta USB-C para carregamento e outra USB-A para carregar outros dispositivos, funcionando como um power bank. A Boombox 3 também permite carregar o celular via USB, mas continua usando uma entrada proprietária de energia, o que exige levar o carregador original.
Nada muito decisivo aqui, mas a Xtreme 4 ganha pontos pela praticidade de usar USB-C também na carga.
Conclusão: JBL Boombox 3 impõe respeito
No final das contas, se o que você quer é um som poderoso, encorpado, com graves que fazem o peito vibrar e uma qualidade de áudio acima da média, a Boombox 3 ainda é imbatível. A diferença que a estrutura de três vias faz é gigantesca. O som tem mais presença, mais volume real e mais impacto. É uma caixa que não só preenche o ambiente — ela domina.
Mas não dá pra ignorar que ela tem limitações sérias. A autonomia decepciona e a portabilidade é quase inexistente. Você não vai querer andar com ela por aí sem pensar duas vezes.
A Xtreme 4, por outro lado, é moderna, prática e muito mais leve. A autonomia impressiona, os recursos são interessantes, e a qualidade sonora é excelente até volumes médios. Ela pode não ter a força da Boombox, mas entrega uma experiência equilibrada e confiável — principalmente pra quem quer uma caixa de uso diário, que não exija tanto planejamento.
Agora… se você só vai usar em casa ou em festas grandes, e não liga pra carregar uma “maleta sonora” de 6 kg, vai fundo na Boombox 3. Ela é exagerada? É. Mas às vezes, é exatamente disso que a gente precisa.
E convenhamos: tem horas que só um som bruto resolve.


