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De’Longhi Magnifica Start vs Magnifica Evo: qual superautomática entrega mais pelo que custa?

comparativo

De’Longhi Magnifica Start

diferenças

De’Longhi Magnifica Evo

vs

É fácil ficar perdido quando duas cafeteiras da mesma marca oferecem praticamente os mesmos recursos. E é exatamente isso que acontece quando a gente coloca lado a lado a De’Longhi Magnifica Start e a Magnifica Evo. À primeira vista, tudo parece igual: mesmas funções, mesma potência, mesmas bebidas. Mas, olha, basta olhar com um pouco mais de atenção que as diferenças começam a aparecer — e elas importam mais do que parece.

Ambas são superautomáticas, daquelas que fazem quase tudo por você: moem o grão na hora, preparam espressos e cappuccinos com um toque, espumam o leite sozinhas e ainda cuidam da limpeza. E sim, as duas entregam um café ótimo. Mas não se engane: mesmo com o mesmo coração técnico, essas máquinas têm propostas bem diferentes quando o assunto é usabilidade, posicionamento de design e até experiência de uso no dia a dia.

A gente testou, comparou e analisou tudo. E agora, vamos contar qual delas faz mais sentido pra você.

Conteúdos

Design que engana: diferenças pequenas, impacto grande

De'Longhi Magnifica Start vs Magnifica Evo diferenças

É curioso como duas máquinas tão parecidas em tamanho podem passar impressões tão diferentes. A Magnifica Start tem linhas mais retas, um corpo mais quadrado e uma tela frontal maior, bem no centro do painel. A Evo, por outro lado, segue um visual mais vertical, com tela no topo da máquina — um detalhe que muda bastante a ergonomia dependendo de onde você vai colocar a cafeteira.

Se a bancada for mais baixa, a tela frontal da Start é perfeita: fica na linha dos olhos e facilita todo o manuseio. Agora, se a máquina for ficar mais alta, a Evo pode fazer mais sentido, já que a leitura e o toque na tela superior são mais naturais quando ela está à altura do rosto.

As duas medem quase o mesmo: cerca de 24 cm de largura por 44 cm de profundidade, com cerca de 36 cm de altura. E os acabamentos seguem o estilo De’Longhi: limpos, com opções em preto fosco, branco perolado ou cinza escuro. Nenhuma delas é cafeteira de entrada no visual. Elas ficam bem em qualquer cozinha.

Mesma potência, mesma pressão — o essencial continua igual

Aqui não tem surpresa: tanto a Magnifica Start quanto a Evo trabalham com 1450 watts de potência e 15 bares de pressão. Isso garante a extração ideal do espresso, com aquela crema dourada que só aparece com pressão constante e calibrada.

Ou seja, a base da bebida que sai das duas é idêntica. O motor, o sistema de aquecimento e a força de extração são exatamente os mesmos. Se o seu foco for só o espresso, pode respirar tranquilo: nenhuma das duas vai decepcionar.

Grãos moídos na hora e café pronto com um toque

Aqui é onde começa o charme das superautomáticas. As duas têm moedor cônico de aço inox, com 13 níveis de moagem. Você pode ajustar do mais fino ao mais grosso, de acordo com seu gosto ou tipo de bebida. E isso não é só perfumaria: a moagem interfere diretamente no sabor, corpo e intensidade do café.

Ambas também aceitam café já moído, com compartimento dedicado para isso. Ideal pra quando você quer testar um blend diferente sem esvaziar o reservatório de grãos.

O reservatório de água é o mesmo nas duas: 1,8 litro. E o de grãos, 250 gramas. O de borras armazena 14 porções antes de precisar ser limpo. Ou seja, ambas são pensadas pra aguentar uma rotina de uso intenso sem te obrigar a ficar reabastecendo o tempo todo.

Espumador de leite automático nas duas: ponto importantíssimo

De'Longhi Magnifica Start vs Magnifica Evo comparação

Aqui vai uma boa surpresa: a Magnifica Start mais recente finalmente ganhou o espumador automático LatteCrema Hot. Antes, só a Evo tinha esse recurso. Mas agora, as duas preparam cappuccinos, lattes e outras bebidas com leite sem que você precise usar um bico manual.

A espuma sai direto da jarra de leite, com temperatura e textura consistentes, e vai pra sua xícara pronta. E sim, a jarra é removível, vai na lava-louças e pode ser guardada na geladeira.

Isso nivela as duas no quesito de praticidade com leite — e tira uma das únicas vantagens que a Evo tinha em relação à Start até pouco tempo atrás.

Quais bebidas fazem? Aqui também… empate técnico

Nada de menus com dez opções exóticas. Ambas fazem as quatro bebidas mais populares com um toque: espresso, café longo, cappuccino e água quente. Isso cobre 99% do uso diário de qualquer pessoa.

Modelos antigos da Evo até traziam mais opções automáticas — como latte macchiato ou doppel espresso —, mas as versões mais novas foram simplificadas, provavelmente pra se aproximar da Start em faixa de preço e proposta. No fim das contas, as duas são bem diretas. Mas, como todo bom equipamento da De’Longhi, você pode personalizar quase tudo: quantidade de café, intensidade, moagem e volume de leite.

Ou seja: mesmo com menos ícones, você pode ajustar tudo do seu jeito.

Interface e botões: é aí que a Start começa a ganhar terreno

Agora vem um detalhe que faz diferença no uso contínuo. A tela da Magnifica Start é maior, com ícones mais visíveis e comandos frontais. É muito mais fácil de entender, tocar e navegar.

Na Evo, os botões e ícones ficam no topo — o que pode ser menos intuitivo, especialmente se a máquina estiver numa bancada baixa. É aquela diferença que parece pequena no começo, mas que começa a incomodar depois de algumas semanas.

Ambas têm toque sensível, ajustes de intensidade, volume de bebida e limpeza automática. Mas, em termos de layout e clareza visual, a Start é mais direta, mais moderna.

Xícaras maiores? As duas se viram bem

As duas cafeteiras aceitam xícaras ou canecas de até 14 cm, com bandeja ajustável. Você pode usar desde um copo americano até uma caneca grande sem ficar forçando nada.

E ainda contam com uma bandeja superior que aquece as xícaras. Isso não é só firula estética: ajuda o café a manter a temperatura ideal por mais tempo.

Limpeza sem dor de cabeça

De'Longhi Magnifica Start vs Magnifica Evo diferença

A gente sabe: se for difícil de limpar, ninguém vai querer usar todo dia. Felizmente, as duas têm peças removíveis que vão direto pra lava-louças, como a jarra de leite, o depósito de borras e a bandeja de gotejamento.

Ambas alertam automaticamente quando é hora de fazer a descalcificação. E o processo é simples, rápido e explicado no manual — ou no próprio visor.

Em termos de manutenção, não tem dor de cabeça em nenhuma das duas.

A Evo perdeu recursos, a Start ganhou: e agora?

Esse é o ponto mais curioso da comparação. A De’Longhi fez um reposicionamento estratégico: subiu o nível da Start e “enxugou” a Evo. A Evo, que antes era claramente superior, perdeu receitas programadas e funções de memória. Já a Start, que era mais básica, ganhou espumador automático e interface mais intuitiva.

O que isso gerou? Um empate técnico nas funções — mas com vantagem na usabilidade pra Start.

A sensação é que a Start foi projetada como uma nova proposta completa, com visual atualizado, controles mais amigáveis e os mesmos recursos de café. A Evo, por outro lado, parece uma adaptação de algo que já foi melhor, mas que agora quer competir numa faixa menor de preço.

E aí, qual vale mais?

Se você só olhar a ficha técnica, vai achar que é tudo igual. Mas depois de analisar ponto a ponto, a gente crava: a De’Longhi Magnifica Start é mais completa no que importa. Ela entrega os mesmos cafés, com a mesma qualidade, mas com uma interface mais moderna, controles mais acessíveis e uma experiência mais fluida.

A Evo continua sendo uma boa máquina — só que perdeu aquele “a mais” que tinha no passado. Hoje, com as duas niveladas em funções, a Start leva a melhor porque tem um projeto mais redondo, mais atual.

Se você quer praticidade de verdade, sem abrir mão do café perfeito, vai de Magnifica Start. Não é só uma cafeteira bonita — é aquela que dá vontade de usar todos os dias. E isso, no fim das contas, é o que mais importa.