Quem nunca chegou em casa sem vontade nenhuma de cozinhar, mas com aquela fome que não espera? Nessas horas, a airfryer virou nossa melhor amiga — rápida, limpa, prática e ainda por cima ajuda a gente a comer melhor sem abrir mão da crocância. Só que escolher a certa é outra história. Quando começamos a pesquisar, surgem nomes como Cosori, Xiaomi, Philips e Cecofry e aí a dúvida é inevitável: qual delas vale mais a pena?
Todas prometem menos óleo, mais saúde, e uma porção de funcionalidades modernas. Mas, olha, quando colocamos os modelos lado a lado, a história muda. Tem diferença na potência, na capacidade, no jeito de usar, nos programas e até no tipo de calor que circula lá dentro. E são essas pequenas coisas que, no dia a dia, fazem a diferença entre um frango suculento e um frango ressecado.
Então, se você está tentando decidir qual airfryer vai ganhar lugar fixo na sua bancada, fica com a gente — a gente testou, comparou e vai te contar tudo.
Catálogo para todos os gostos? Philips e Cecofry saem na frente

Se você gosta de ter muitas opções, esse tópico já vai te ajudar. A Philips e a Cecofry (linha da Cecotec) têm uma variedade imensa de modelos — mais de 30 versões diferentes cada uma. Tem compacta de 2 litros pra quem mora sozinho, até modelos com duplo cesto e funções avançadas pra quem cozinha pra família inteira.
A Cosori tem uma linha mais enxuta, com cerca de sete modelos, todos bem parecidos visualmente mas que variam em detalhes como capacidade, potência e presença de Wi-Fi. Já a Xiaomi é a mais minimalista — literalmente. Só tem dois modelos à venda por aqui, e ambos seguem uma linha mais clean, com foco em quem curte praticidade e design discreto.
Só um detalhe importante: nem sempre mais modelos significam melhores produtos. Às vezes, o excesso confunde. Mas é inegável que Philips e Cecofry oferecem mais chances de encontrar exatamente o que você quer.
Potência e tecnologia de aquecimento: é aqui que algumas tropeçam
Todo mundo diz que é “sem óleo”, mas o que faz a comida dourar, assar e ficar com textura de fritura é a circulação de ar quente. E isso varia bastante entre as marcas.
A Philips criou um sistema chamado Rapid Air, que movimenta o ar em formato de estrela, garantindo distribuição uniforme e rápida. Parece detalhe técnico, mas na prática o frango fica pronto antes, com casquinha crocante e o meio cozido certinho.
A Cosori e a Xiaomi usam o fluxo de ar 360° — funciona bem, entrega bons resultados, mas não tem aquele nível de uniformidade da Philips. Já a Cecofry dá outro nome pra mesma coisa: chama de PerfectCook, mas o funcionamento é o mesmo do 360° padrão.
Na potência, as diferenças são mais gritantes. A Cosori CP158-AF tem 1700W e a Philips XL vai até 2000W, o que é ótimo pra receitas rápidas e alimentos congelados. A Xiaomi Mi Smart Air Fryer Pro fica com 1600W — o que ainda é bom, considerando o tamanho menor. Agora, a Cecofry Experience Window 6000, com 6 litros de capacidade, entrega só 1300W. E isso prejudica sim. Com menos potência, a comida demora mais e pode até ficar mal assada no meio.
Se você valoriza rapidez e eficiência térmica, Cosori e Philips estão bem à frente. E, sinceramente, a diferença se sente no dia a dia.
Capacidade real: escolha de acordo com a sua fome (e com quem divide a casa)

Não adianta comprar uma airfryer enorme se você mora sozinho e só quer esquentar uma porçãozinha de nuggets. Capacidade exagerada pode significar mais gasto de energia e menos eficiência no cozimento. Por outro lado, usar uma airfryer pequena pra preparar tudo de uma vez também é um pesadelo.
A Philips lidera com 6,2 litros. É perfeita pra famílias grandes ou pra quem cozinha em quantidade. A Cecofry vem logo atrás com 6 litros, bem distribuídos. A Cosori com seus 5,5 litros é o equilíbrio que muita gente procura: nem pequena, nem gigante — atende bem até cinco pessoas.
A Xiaomi, com 4 litros, já se encaixa em outro perfil: casais, solteiros, quem usa só de vez em quando. Ela tem um cesto menor, e isso limita mesmo — não espere preparar o jantar da família inteira de uma vez só.
Aqui, o segredo é saber o seu perfil de uso. E não se enganar achando que “maior é sempre melhor”. Não é.
Programas automáticos e modos manuais: a diferença entre apertar um botão ou pensar demais
Não é todo dia que a gente quer ficar regulando temperatura e tempo, né? Por isso, os modos automáticos fazem diferença real.
Cosori e Xiaomi têm 11 programas automáticos — práticos, rápidos e com ícones bem claros. Vai de frango a sobremesas, tudo configurado com um clique. A Cecofry traz 9 modos e a Philips oferece 7, mas com foco nos mais usados — batata, frango, peixe, bolos.
Mas os recursos extras mudam o jogo. Cosori e Philips têm funções como manter aquecido, pré-aquecimento e até descongelar. São pequenos toques que facilitam muito a rotina. A Xiaomi, em vez disso, traz uma função inusitada: modo desidratador de alimentos. Útil? Sim, se você gosta de snacks saudáveis. Mas pouco prático pra uso diário.
A Cecofry fica devendo: não tem modo de aquecimento, não tem pré-aquecimento automático — e isso obriga você a ajustar tudo manualmente, o tempo inteiro. Cansa rápido.
Interface e controle: nem todo painel é fácil de usar
Essa parte pode parecer secundária, mas um bom painel faz diferença — especialmente pra quem está com a mão engordurada e quer mudar alguma coisa no meio do preparo.
Philips, Cosori e Cecofry apostam no painel digital com toque. São fáceis de entender, com ícones bem visíveis e respostas rápidas. Mesmo quem nunca usou se entende bem com eles.
Agora, a Xiaomi segue outro caminho. Nada de tela: só um botão giratório com um led central. Visualmente é bonito, moderno. Mas na prática? Pode confundir. A gente demorou um tempo até pegar o jeito. Se você não curte ficar mexendo em app ou lendo manual, prepare-se pra alguma frustração no início.
Outro ponto que entra aqui é a tal da janelinha de visualização. Quer ver se o pão de queijo tá dourado sem abrir a gaveta? Só a Cecofry e a Xiaomi têm essa função. Cosori e Philips, curiosamente, não apostaram nisso ainda — e faz falta.
Conectividade: cozinhar do sofá virou realidade?

Sim, tem airfryer que você controla pelo celular. Cosori, Xiaomi e Philips têm modelos com Wi-Fi, integração com app e até com assistentes de voz. Dá pra programar o preparo, ajustar a temperatura ou ser avisado quando a comida estiver pronta — tudo pelo celular.
A Cecofry até tem modelos “smart”, mas o aplicativo é confuso, com poucas atualizações e falhas frequentes. Na prática, a experiência fica bem abaixo das outras.
Se esse tipo de função é importante pra você — seja por mobilidade, seja por praticidade —, dá pra apostar nos modelos smart da Cosori e da Philips com muito mais confiança. E no caso da Xiaomi, o app Mi Home é simples, estável e intuitivo. Ponto pra ela aqui.
Conclusão: Philips leva vantagem clara, mas nem sempre é a escolha certa pra todo mundo
Depois de colocar tudo na balança, a Philips entrega o conjunto mais equilibrado. A tecnologia Rapid Air impressiona no resultado final: os alimentos ficam mais uniformes, com menos tempo de preparo e melhor textura. A potência elevada e as funções extras ajudam ainda mais.
A Cosori vem logo atrás, com uma experiência moderna, interface prática e bons modos automáticos. Ela agrada especialmente quem busca equilíbrio entre desempenho e estética. Só perde pontos por não ter janelinha e por não atingir o mesmo nível de precisão térmica da Philips.
A Cecofry é versátil no catálogo, mas decepciona em potência e em recursos adicionais. Falta um pouco mais de refinamento na experiência. É funcional, mas não entrega o mesmo que as concorrentes.
E a Xiaomi é quase um produto de nicho: linda, minimalista, boa para porções pequenas e com desidratador embutido. Mas falta praticidade no painel, e os recursos são limitados.
No fundo, tudo depende de como e com quem você cozinha. Mas se você quer um aparelho que aguenta o tranco, entrega resultado e ainda facilita a vida, a Philips ainda é a que mais convence — e a mais pronta pra tudo.




