Skip to content

Bose SoundLink Max vs Sony ULT Field 7 vs JBL Boombox 3: qual caixa de som faz a festa de verdade?

comparativo

Bose SoundLink Max

Bose SoundLink Max o Sony ULT FIELD 7 o JBL Boombox 3

Ver preço

comparativo

Sony ULT FIELD 7

Sony ULT FIELD 7 o Bose SoundLink Max o JBL Boombox 3

Ver preço

comparativo

JBL Boombox 3

JBL Boombox 3 o Sony ULT FIELD 7 o Bose SoundLink Max

Ver preço

vs
vs

Não adianta. Quando a gente quer uma caixa de som potente, aquela que realmente transforma o ambiente e dá conta de uma festa ou mesmo de um churrasco mais animado, o que menos importa é só o nome na carcaça. A pergunta real é: quem entrega som de verdade? E foi exatamente isso que a gente quis descobrir ao comparar o Bose SoundLink Max, o Sony ULT Field 7 e o JBL Boombox 3 — três caixas Bluetooth de respeito, cada uma com seu estilo, seus truques e suas limitações.

E olha… tem diferença. Muita coisa que parece igual no papel muda bastante no uso real. A seguir, a gente te conta tudo.

Conteúdos

Três tamanhos, três intenções

Bose SoundLink Max vs Sony ULT FIELD 7 vs JBL Boombox 3 diferenças

Logo de cara, a portabilidade já separa os candidatos. O Bose SoundLink Max é de longe o mais compacto, com pouco mais de 2 quilos. Cabe fácil na mochila e dá pra levar de boa na mão sem virar malabarismo. O acabamento é premium, com aquele visual discreto e sofisticado, meio minimalista. Funciona bem até como item decorativo.

Já o JBL Boombox 3 e o Sony ULT Field 7 jogam em outra liga. São bem maiores, bem mais pesados (cerca de 6,5 kg cada) e claramente pensados para outro tipo de uso. Não são caixas para levar todo dia — são para serem levadas com propósito. E, convenhamos, com alça reforçada, porque ninguém quer torcicolo depois de uma trilha.

O Sony ainda tenta ser mais estiloso, com luzes LED nos radiadores passivos que acendem e piscam conforme a música. Dá um ar de “show particular”, mas também consome bateria — e você vai notar.

Bateria: dura bastante, mas depende do seu dedo no volume

Aqui a história muda bastante dependendo do seu perfil de uso. Porque sim, todo mundo promete 20, 24, 30 horas… mas é no volume médio, sem luz, sem nada ligado. Na prática, o buraco é mais embaixo.

O Bose SoundLink Max entrega até 20 horas se você não exagerar no volume, o que na vida real vira algo como 10 horas com volume mais alto — tipo 80%, que é onde o som começa a ficar interessante.

O JBL Boombox 3 promete 24 horas, mas na prática, fica ali nas 8 ou 9 horas em volume elevado. O mesmo acontece com o Sony ULT Field 7, que chega a prometer 30 horas mas cai pro mesmo patamar do JBL quando você ativa o modo ULT 2 e sobe o volume.

Curiosamente, o único que não melhora ligado na tomada é o Bose. Já o JBL e o Sony sobem o desempenho plugados — o som fica mais encorpado, principalmente os graves. E isso é importante pra quem quer usar como “estação fixa” em casa ou em festas maiores.

Conectividade: o Sony vira estação musical

Bose SoundLink Max vs Sony ULT FIELD 7 vs JBL Boombox 3 comparação

Aqui o Sony ULT Field 7 simplesmente atropela os outros dois. Além do Bluetooth e da entrada P2 (que todos têm), ele tem porta USB-A pra pendrive, entrada P10 pra microfone ou guitarra, e ainda carrega seu celular via USB. Ou seja, você pode plugar, cantar, tocar e ainda carregar o celular — tudo ao mesmo tempo.

O Bose SoundLink Max tem porta USB-C reversível, o que já é um diferencial legal — dá pra carregar outros dispositivos. Mas só isso. É um pacote mais enxuto, sem extravagâncias.

O JBL Boombox 3 segue a linha tradicional da marca, com entrada auxiliar e USB-A. Funciona bem, mas não tem o mesmo grau de versatilidade do Sony.

Se você quer uma caixa que faça mais que tocar música, a da Sony é a única que realmente se transforma num hub.

Bluetooth e codecs: o que toca melhor?

Quando a gente fala de qualidade de áudio via Bluetooth, os codecs importam. E aqui o Bose e o Sony levam vantagem.

O Boombox 3 só tem SBC e AAC, o básico do básico. Funciona bem, mas em streaming de alta qualidade, dá pra sentir a limitação.

O Sony ULT Field 7 vem com suporte ao LDAC, codec da própria marca que oferece som de alta resolução (se o seu celular também tiver suporte). Já o Bose aposta no aptX Adaptive, que ajusta a taxa de bits de acordo com o sinal e mantém uma boa fidelidade mesmo com instabilidade.

Na prática, os dois entregam som mais limpo e detalhado que o JBL quando usados com serviços de streaming de alta fidelidade. Mas o Sony leva uma leve vantagem por suportar mais bitrate no LDAC.

Som: agora sim, a parte que interessa

Bose SoundLink Max vs Sony ULT FIELD 7 vs JBL Boombox 3 diferença

Chegou a hora da verdade. Quem tem o som mais limpo, potente, encorpado e envolvente?

O Bose SoundLink Max é limpo, equilibrado, com vozes bem definidas e agudos suaves. Mas falta impacto. Ele não preenche um espaço grande com facilidade, e quando você força o volume, o som começa a ficar mais “duro”, meio oco. É ótimo para ambientes menores e para quem prioriza clareza. Mas não é festa.

O JBL Boombox 3 é um monstro em volume e pressão sonora. A construção interna impressiona: um subwoofer dedicado, dois woofers, dois tweeters e radiadores passivos. O som é poderoso, com graves que fazem o chão tremer se estiver plugado na tomada. Mas o palco sonoro não é tão amplo. É tudo muito frontal, com destaque pros graves.

Já o Sony ULT Field 7 consegue o meio-termo perfeito: som potente, mas mais “aberto” que o JBL. Com dois woofers, dois tweeters e os modos ULT, ele entrega graves fortes sem esconder os médios. O modo ULT 2, em especial, dá corpo à música sem distorcer. E mesmo em volume máximo, o som continua limpo.

Se você gosta de música dançante, eletrônica, hip-hop ou pop com batida marcada, o Sony brilha. O JBL também segura bem esse tipo de som, mas com menos definição nos médios.

E se eu quiser ligar várias caixas?

Essa virou quase uma exigência: expandir o som com outras caixas da mesma marca. E aqui o JBL e o Sony estão na frente.

O JBL Boombox 3 usa o sistema PartyBoost, que permite conectar até 100 caixas compatíveis (Flip 6, Xtreme 3, Pulse 5…). Só que ele não é compatível com a linha PartyBox, então tem um limite ali.

O Sony usa o Party Connect, que também emparelha até 100 dispositivos — e funciona com caixas maiores da marca, como XP700, XV800, XV900. Isso significa que dá pra montar um sistema bem mais parrudo usando caixas diferentes.

O Bose SoundLink Max é o mais limitado nessa área. Ele permite emparelhar com outro SoundLink Max ou com dispositivos via SimpleSync, mas não há suporte pra criar redes de som amplas. É bem mais básico.

Equalização e modos de som: só um deles tem personalidade de verdade

Bose SoundLink Max vs Sony ULT FIELD 7 vs JBL Boombox 3 comparativo

Todos os três têm equalização via app. Mas só um deles realmente impressiona com modos prontos que mudam completamente a pegada.

O Sony ULT Field 7 tem dois modos — ULT 1 e ULT 2 — que transformam o som. O primeiro dá um boost absurdo nos graves. O segundo aumenta tudo: graves, médios, presença. É como ligar o turbo.

O JBL também permite personalizar o som, mas os perfis prontos não são tão impactantes. Já o Bose oferece um EQ bem mais contido, com ajustes discretos que pouco afetam a assinatura sonora geral.

Vale a pena pagar mais por qual?

Aí depende do que você quer. O Bose SoundLink Max é perfeito se o que você busca é portabilidade, acabamento refinado e clareza sonora para ouvir música com calma. Ele é bonito, bem feito, e funciona super bem em ambientes menores.

O JBL Boombox 3 é a escolha pra quem quer potência e graves. Se sua prioridade é festa, volume e aquele impacto visceral, ele entrega — especialmente se estiver na tomada. Mas falta sutileza.

Agora, o Sony ULT Field 7… é o mais completo. Ele tem som potente e limpo, modos de som versáteis, luz integrada, entrada pra microfone, suporte a pendrive, codecs de alta definição e emparelhamento expansivo. Dá pra usar na festa, no karaokê, ou só pra curtir um som de qualidade sozinho.

No fim das contas, o Sony entrega mais por menos. Mais recursos, mais conectividade, mais equilíbrio sonoro. E é por isso que ele é, sem dúvida, o que a gente mais usou, mais confiou — e o único que a gente realmente não queria devolver.