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JBL Flip 6 vs JBL Flip 5: quais são realmente as melhorias entre as duas gerações?

comparativo

JBL Flip 6

diferenças

JBL Flip 5

vs

Às vezes a diferença entre duas gerações de um mesmo produto parece ser só cosmética. E quando a gente compara a JBL Flip 6 com a JBL Flip 5, a impressão inicial é essa: dois altifalantes com o mesmo tamanho, o mesmo formato cilíndrico, o mesmo objetivo. Mas bastam alguns minutos de uso mais atento pra perceber que não é bem assim.

A linha Flip sempre teve como proposta oferecer portabilidade e potência sonora num corpo compacto. Só que, enquanto o Flip 5 consolidou esse conceito, o Flip 6 resolveu dar um passo além — não com revoluções, mas com uma série de ajustes que, somados, fazem diferença real.

Vamos te mostrar agora o que realmente mudou de uma geração pra outra. Spoiler? O salto pode parecer pequeno… até você ligar os dois.

Conteúdos

Design familiar, com ajustes pontuais

JBL Flip 6 vs JBL Flip 5 diferenças

Visualmente, os dois modelos mantêm aquela identidade já bem conhecida: estrutura cilíndrica, acabamento em tecido resistente e botões físicos embutidos. O estilo da linha Flip não mudou, e nem precisava. Funciona, é prático, é reconhecível.

O que muda aqui são os detalhes. O Flip 6 tem um logótipo JBL maior e mais integrado ao corpo do aparelho, ocupando mais espaço e dando uma pegada mais moderna. Já o Flip 5 ainda traz o clássico logo vermelho colado no tecido — mais discreto, talvez até mais tradicional.

As dimensões são quase idênticas: 17,8 cm de comprimento no Flip 6, contra 18 cm no Flip 5. A largura e a altura variam alguns milímetros, e o peso sobe de 540 g para 550 g. Diferença mínima, imperceptível no uso.

Outro ponto: ambos usam USB-C para carregamento, o que já virou padrão, e continuam sem entrada auxiliar P2. Então, se você é da turma do cabo, pode tirar o cavalinho da chuva.

O Flip 5 tem uma oferta de cores um pouco mais variada, principalmente se a gente olhar os lançamentos sazonais que a JBL fez nos últimos anos. Já o Flip 6 estreou com cores mais neutras e depois foi ganhando novas versões — mas nesse quesito, ainda fica um pouco atrás.

O som ficou mais encorpado (e mais inteligente)

Agora sim, vamos ao que mais interessa: o som. Aqui, a coisa muda de figura.

O Flip 5 tem apenas um woofer de faixa larga (44 mm x 80 mm) com radiadores passivos. Já o Flip 6 traz um sistema com woofer + tweeter + radiadores passivos. Parece um detalhe técnico, mas isso transforma completamente a performance sonora.

O tweeter de 16 mm adicionado no Flip 6 é responsável pelas frequências mais altas. Isso significa que agudos, vocais e detalhes finos nas músicas são reproduzidos com mais clareza e separação. Você começa a perceber instrumentos que antes ficavam embolados no fundo da mixagem.

Além disso, a potência sobe de 20 W para 30 W. E essa diferença é perceptível principalmente em volumes mais altos. O Flip 6 aguenta mais pancada sem distorcer, mantendo o equilíbrio do som.

A resposta de frequência também melhora — vai de 63 Hz a 20 kHz no Flip 6, contra 65 Hz a 20 kHz no Flip 5. Essa mudança nos graves é pequena nos números, mas no uso real traz um reforço sutil no impacto dos sons mais graves.

O resultado geral? O Flip 6 soa mais limpo, mais aberto e mais controlado. Não é exageradamente grave como outras caixas da JBL, e isso é bom. O som fica menos “massudo” e mais refinado. Mesmo em ambientes externos, com ruído, a clareza sonora impressiona.

Autonomia continua igual, o que já era suficiente

JBL Flip 6 vs JBL Flip 5 comparação

Essa talvez seja a parte mais previsível da comparação: ambos entregam cerca de 12 horas de reprodução contínua, dependendo do volume e do tipo de conteúdo. Isso já era bom no Flip 5, e o Flip 6 conseguiu manter o mesmo tempo mesmo com mais potência.

O carregamento também segue o mesmo padrão: 2,5 horas para uma carga completa. Não há ganhos ou perdas aqui, mas também não há do que reclamar. A bateria continua sendo mais do que suficiente pra um dia inteiro de uso.

O que surpreende é o gerenciamento de energia do Flip 6, que mesmo com dois drivers internos e mais potência, mantém o consumo sob controle. Isso mostra que houve um bom trabalho de engenharia por trás da atualização.

Resistência física melhor no Flip 6

Aqui está um avanço importante e bem prático. O Flip 5 tem certificação IPX7 — resistente à água, podendo ser submerso por até 30 minutos. Já o Flip 6 traz IP67, o que significa resistência à água e à poeira.

Isso pode parecer irrelevante se você só usa a caixa em casa. Mas se a ideia é levar pra praia, trilha, parque ou qualquer ambiente com areia, terra ou pó, essa proteção extra faz diferença. O Flip 6 é simplesmente mais preparado pra uso fora de casa.

Além disso, a construção segue firme nas duas gerações: materiais resistentes, tecido reforçado e estrutura que aguenta bem quedas leves e pancadas acidentais. Mas agora, com o selo IP67, a tranquilidade é maior no Flip 6.

Bluetooth atualizado e mais eficiente

Mais um ponto em que o Flip 6 dá um passo à frente: a conectividade.

Enquanto o Flip 5 usa Bluetooth 4.2, o Flip 6 já vem com Bluetooth 5.1. E isso impacta mais do que parece. A versão mais nova garante pareamento mais rápido, conexão mais estável e menor consumo de energia, principalmente quando a caixa está conectada mas em repouso.

O alcance teórico também melhora, mas na prática o que mais notamos foi menos quedas de conexão e menos interferência, especialmente em ambientes com muitos dispositivos Bluetooth ativos.

Os dois modelos são compatíveis com PartyBoost, a tecnologia da JBL que permite sincronizar várias caixas compatíveis entre si. Isso funciona bem em ambos, e é ótimo pra expandir o som em festas ou em ambientes grandes.

Ah, ambos são integrados ao app JBL Portable, que permite pequenas configurações, atualizações e controle do PartyBoost. Mas somente o Flip 6 recebeu uma função de equalizador no app — ainda simples, mas já é alguma personalização.

E o resto? Continua básico, e funciona

JBL Flip 6 vs JBL Flip 5 diferença

Se você esperava um salto em funcionalidades extras, talvez se decepcione. Nenhum dos dois modelos tem microfone embutido para chamadas, nem suporte a assistentes de voz.

O foco continua sendo áudio portátil e direto, sem firulas. E talvez isso seja até bom. Menos distrações, mais som.

Os botões físicos seguem os mesmos: volume, pausa/play, emparelhamento Bluetooth e PartyBoost. Fáceis de usar, com bom clique, e acessíveis mesmo no escuro. A caixa continua podendo ser usada na vertical ou na horizontal, e o formato cilíndrico favorece o transporte.

A sensação é que a JBL preferiu manter a fórmula básica funcionando bem, e investir naquilo que realmente muda a experiência: o som e a resistência.

Então… vale a pena trocar?

Se você já tem um Flip 5 e está satisfeito, não há motivo urgente pra correr atrás do Flip 6. O modelo antigo ainda dá conta do recado, tem ótimo som e boa autonomia.

Mas se você está comprando agora ou quer subir um nível na experiência, o Flip 6 é claramente a escolha mais completa. O som é mais refinado, o volume aguenta mais, a resistência física é superior e a conectividade está mais moderna.

A evolução pode parecer discreta na ficha técnica, mas quando você ouve os dois lado a lado, fica claro quem leva vantagem.

Aliás, fica até difícil voltar pro Flip 5 depois de passar um tempo com o Flip 6. A definição sonora do tweeter, combinada com o reforço nos graves, dá ao Flip 6 uma personalidade sonora que o antecessor não tem.

No fim, a JBL não reinventou a roda — mas poliu o suficiente pra que a nova geração tenha brilho próprio. E, pra quem valoriza som portátil de qualidade, isso já diz tudo.