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Huawei Watch GT 5 Pro vs Amazfit T-Rex 3: embate entre dois gigantes do universo smartwatch

comparativo

Huawei Watch GT 5 Pro

diferenças

Amazfit T-Rex 3

vs

Escolher entre dois relógios com tanta presença de palco não é tarefa fácil. O Huawei Watch GT 5 Pro e o Amazfit T-Rex 3 representam duas visões bem distintas do que um smartwatch esportivo deve ser. Um puxa pra elegância e sofisticação, o outro pra resistência e funcionalidade bruta. E quando colocamos os dois lado a lado, as decisões começam a parecer menos óbvias do que a gente imaginava.

Os dois entregam muito: mapas offline, tela AMOLED, sensores de saúde, longa autonomia. Mas enquanto o GT 5 Pro mira em uma experiência mais integrada ao estilo de vida urbano e esportivo refinado, o T-Rex 3 aposta pesado na pegada tática, com mais botões, mais dias de bateria e um foco mais direto em desempenho de campo. O que define a escolha? Vamos por partes.

Conteúdos

Design que fala por si

Huawei Watch GT 5 Pro vs Amazfit T-Rex 3 diferenças

Não tem como ignorar o contraste visual. O GT 5 Pro parece um relógio premium com alma de esportivo. Titânio, linhas limpas, acabamento digno de relógios tradicionais. Dá pra ir da corrida à reunião sem trocar nada. Já o T-Rex 3 é 100% outdoor: carcaça reforçada, estilo militar, presença que impõe respeito.

A sensação no pulso também muda. O T-Rex 3 é grande, fixo, quase uma armadura — ótimo pra aventuras, nem tanto pra usar com camisa social. O GT 5 Pro, por outro lado, tem versões menores e mais discretas, e se ajusta melhor a diferentes estilos e pulsos.

Em termos de navegação, o T-Rex brilha com seus quatro botões físicos, ideais pra ambientes em que o toque não responde bem. O Huawei segue mais elegante, com coroa giratória e toque na tela, o que entrega uma experiência moderna, mas menos prática quando a coisa aperta.

AMOLED em dois sabores

Ambos trazem painéis AMOLED que encantam logo de cara. O T-Rex 3 vem com 1,5 polegada de tela, contra 1,43 polegada no GT 5 Pro, então sim, ele é um pouco maior. Mas tamanho não é tudo.

O brilho e a definição do GT 5 Pro são visivelmente superiores. Ele se mantém perfeitamente legível sob sol forte e exibe cores mais vibrantes, com transições suaves e animações que parecem tiradas de um smartwatch top de linha.

No T-Rex 3, a tela é funcional. Não decepciona, mas também não encanta. É aquela coisa direta ao ponto, sem firula. Cumpre o papel, mas sem aquela sensação de luxo visual que o GT 5 Pro oferece.

Mapas: quando o detalhe importa

A gente adora quando um smartwatch realmente entende o que significa “mapas offline”. E nesse ponto, os dois entregam. Mas o Huawei GT 5 Pro leva a experiência pra outro nível. Ele usa os mapas do Petal Maps, com dados de relevo, orientação dinâmica conforme o movimento do usuário e uma interface visualmente bem resolvida.

No T-Rex 3, os mapas usam o OpenStreetMap e são… funcionais. Fazem o trabalho, mas sem o refinamento visual. E o fato de não ajustarem automaticamente a orientação de navegação com base no seu movimento pode ser bem frustrante em caminhadas mais longas ou trilhas com muitas curvas.

Se mapas fazem parte da sua rotina — seja no trekking ou nas viagens — essa diferença pesa. O GT 5 Pro é mais fluido, mais bonito e mais confiável na orientação.

Sensores de saúde: o jogo muda com o ECG

Huawei Watch GT 5 Pro vs Amazfit T-Rex 3 comparação

Os dois medem batimentos, oxigenação do sangue, estresse e sono. Tudo que esperamos de um relógio esportivo atual. Mas o GT 5 Pro sobe a régua com alguns diferenciais: ele oferece ECG e medição de rigidez arterial. São recursos avançados, que aproximam o relógio de uma ferramenta médica (com as devidas limitações, claro).

O T-Rex 3 mantém a precisão nos dados tradicionais, com uma boa estabilidade, inclusive durante treinos mais puxados. Mas tem um leve atraso em variações bruscas de esforço, especialmente em clima frio.

E aqui entra um ponto interessante: os dois aceitam conexão com cintas de frequência cardíaca externas. Ou seja, se você é daqueles que leva a sério os dados de treino, dá pra usar os sensores certos sem depender só do relógio.

Esportes: força ou endurance?

É curioso como a personalidade dos relógios se reflete nos perfis de treino. O Huawei GT 5 Pro brilha em corrida, ciclismo, trilhas e até golfe. Entrega métricas ricas, previsões, planos de treino e uma análise refinada pra quem busca performance.

Mas falha onde o T-Rex 3 acerta: treinos de força. O relógio da Amazfit permite registrar repetições, pesos e até identifica automaticamente alguns movimentos. Pra quem faz musculação com frequência, isso é ouro.

Já no GT 5 Pro, a musculação se resume a monitorar batimentos, calorias e tempo. Fica aquela sensação de que o recurso foi deixado pra depois.

Assistentes e inteligência: aqui o T-Rex 3 surpreende

Essa foi uma das maiores reviravoltas da comparação. O T-Rex 3 conta com dois assistentes integrados: Alexa e Zepp Flow. E o Zepp Flow é esperto mesmo — permite abrir apps, configurar alarmes, responder mensagens. Tudo por voz.

Enquanto isso, o GT 5 Pro limita o assistente Celia aos smartphones da Huawei. Se você usa qualquer outro Android ou iPhone, esquece. A função praticamente não existe fora do ecossistema da marca.

Outro ponto a favor do T-Rex: a loja de apps é bem mais variada, com funções extras que vão de lembretes personalizados a monitoramento de veículos elétricos. O Huawei? Ainda tá bem limitado nesse aspecto.

Multimídia: Huawei dá show, mas falta um detalhe

Quando o assunto é som, o GT 5 Pro se destaca. Tem alto-falante e microfone embutidos, dá pra atender chamadas, ouvir música direto no relógio, usar comandos de voz sem fones. Uma liberdade que o T-Rex não oferece.

O T-Rex 3 não tem alto-falante. Tudo passa pelos fones Bluetooth, o que limita as opções em treinos mais rápidos ou caminhadas sem equipamento adicional.

Por outro lado, ele tem um truque: consegue exibir imagens recebidas em mensagens, algo que o GT 5 Pro ainda não faz. Pode parecer detalhe, mas é o tipo de coisa que mexe na experiência do dia a dia.

Ecossistema e integração: liberdade ou dependência?

Huawei Watch GT 5 Pro vs Amazfit T-Rex 3 diferença

Aqui a história muda bastante. O T-Rex 3 é mais “livre”. Integra com Strava, tem loja própria, sincroniza com uma variedade maior de apps — e a Zepp está em constante expansão.

O Huawei GT 5 Pro continua amarrado ao aplicativo da marca, com poucas integrações externas. Funciona bem, mas é um sistema mais fechado. Se você usa Komoot, por exemplo, a sincronização é simples. Fora isso, a experiência pode ser limitada pra quem não está no ecossistema Huawei.

Pagamentos e bateria: equilíbrio surpreendente

Ambos oferecem pagamento sem contato, o que era uma exclusividade do Amazfit em versões anteriores. Agora, o GT 5 Pro também entrou no jogo — embora a função ainda esteja chegando aos poucos por região.

E sobre bateria? Ponto forte dos dois. O Huawei segura bem com mais de uma semana de uso moderado e até 14 dias em modo econômico. Mas o T-Rex 3 surpreende ainda mais: chega a 27 dias no modo básico, e aguenta firme mesmo com GPS em uso constante.

Não tem como negar: essa autonomia monstra do T-Rex é um argumento forte, principalmente pra quem odeia carregar gadgets o tempo todo.

Conclusão: o GT 5 Pro leva, mas não é pra todo mundo

Depois de tudo, é impossível ignorar que o Huawei Watch GT 5 Pro entrega uma experiência mais sofisticada. A tela impressiona, o visual é versátil, os sensores são mais completos e as funções multimídia tornam o dia a dia mais fluido.

O T-Rex 3, no entanto, é mais esperto do que parece. Ele não tem a mesma elegância, mas oferece resistência absurda, melhor suporte a treinos de força, assistentes inteligentes mais úteis e uma autonomia que quase desafia a lógica.

A real é que o GT 5 Pro ganha por um conjunto mais polido. Mas se você não liga pra aparência premium e valoriza praticidade, personalização e liberdade, o T-Rex 3 pode ser a escolha mais inteligente.

Ou seja… depende de quem você é. E do que você quer do relógio no seu pulso.